A conduta assustadora da Suprema Corte brasileira desde 2019 deve servir de aviso para o mundo que deseja continuar sendo livre. O Brasil tem sido uma espécie de laboratório para experimentos deste tipo, sendo o pior caso de ditadura judicial de que se teve notícia até o momento na história mundial.
É necessário que o mundo inteiro observe com extrema atenção o que aconteceu com o Brasil. Isso porque o que aconteceu lá é algo relativamente simples de ser implementado e, certamente, políticos mal intencionados em todo o globo já devem estar se movimentando para tentar copiar o sinistro empreendimento.
O que aconteceu no Brasil foi uma verdadeira tomada de poder pela Suprema Corte, subjugando os demais poderes da república e atuando de forma parcial perseguindo implacavelmente um dos lados do espectro político. É algo tão assustador que é difícil explicar para cidadãos de países livres. A pergunta que eles fazem é: “mas eles (os juízes) podem fazer isso”? Claro que não, e por isso mesmo podemos classificar o Brasil como uma ditadura do judiciário.
Essa tomada de poder se deu pelas ações tresloucadas de perseguição a um determinado grupo político (os “bolsonaristas”), levada a cabo, especialmente, pelo ministro Alexandre de Moraes.
Mas Alexandre não teria chegado onde chegou se não fosse a cumplicidade dos demais ministros da corte, bem como de Rodrigo Pacheco (presidente do Senado Federal, único que pode colocar em pauta o impeachment), o apoio massivo da imprensa e o silêncio dos demais atores do mundo jurídico (OAB, advogados, juízes, promotores, delegados, etc).
Cada um desses personagens tinha o seu motivo para apoiar ou para se omitir: afinidade pessoal, desejo de vingança, posicionamento político, ou – como em muitos casos – medo de ser o próximo perseguido.