Os 5 motivos do ódio da esquerda ao AGRO
Ontem foi dia do agricultor. Vi uma ou outra felicitação aqui ou ali, vindas de meia dúzia de gatos pingados da direita política. O fato de a esquerda ser notoriamente inimiga do agro deveria fazer qualquer um refletir por um segundo. Como pode alguém ser inimigo de quem produz o alimento diário que o sustenta em pé?
A ideologia é tão destrutiva que faz o sujeito desejar a ruína daquele de quem depende para viver. O cérebro dessa gente virou uma espécie de geleia podre, sem um neurônio sadio em funcionamento. Eu duvido que essa galera realmente acredite que as hortinhas do MST possam alimentar todo o país, ao que só posso concluir que a ideologia realmente derreteu suas inteligências por completo.
Há uma série de fatores que contribuem para esse ódio irracional. O primeiro deles é a inveja.
Não à toa, o comunismo também é conhecido como a “ideologia da inveja”. A culpa é sempre do mais bem sucedido, a quem eles chamam de “capitalista opressor”. Dá pra imaginar o que sente um sujeito que não produz nada, que não tem qualquer habilidade nem destaque em coisa alguma, torrando o dinheiro dos pais em uma faculdade para a qual só vai para fumar maconha com os amiguinhos, vendo um tiozinho tocando um negócio de milhões que enche o bucho de cidades inteiras.
Não raras vezes esses fazendeiros não completaram nem o ensino fundamental, mas estão lá sendo úteis à sociedade e tendo um sucesso financeiro gigantesco, enquanto o intelectual de grêmio estudantil aperta mais um baseado gritando: “abaixo o agro”!
O segundo fator é o ódio à propriedade privada – a dos outros, obviamente. “Como podem aqueles milhões de hectares estarem concentrados nas mãos de tão poucas pessoas?” – pensa o socialista de IPhone, enquanto procura a chave da Land Rover do papai na sua casa em Alphaville.
O terceiro fator é a questão ambiental. É uma causa justa, claro. Qualquer pessoa razoável não deseja a destruição dos recursos naturais ou uso de produtos nocivos. A questão é que o maconheirismo intelectual não queima só a erva, mas os neurônios do sujeito. Ele passa a colocar todos os produtores rurais em um só balaio de devastadores de florestas. Os caras têm um pensamento binário, incapazes de enxergar nuances entre o bom e o mau. Para o defensor de mico-leão-dourado de DCE, todos os produtores rurais são malvadões. “Fora o latifúndio!” – pensa ele, enquanto degusta um belo filet mignon com tomatinhos confit vindos de uma fazenda patriarcal de Araçatuba.
O quarto fator é cultural. O homem do campo tende à formação de uma família tradicional composta de marido, mulher e filhos. A indumentária é a de sempre: camisas xadrez ou polo, calça e tênis. Os mais arrojados até curtem uma calça justa tipo Gusttavo Lima ou Zezé. Os mais “da roça” curtem cintos com fivela, botas e chapéu. Esses caras não usam cropped – e muito provavelmente não incentivarão seus filhos a usar. Para o homem “feministo” e desconstruidão, esse comportamento tradicional é inadmissível. “Morte ao agro!” - reflete ele, enquanto sorve seu café expresso (moído na hora, claro), de grãos gourmet provenientes de uma opressora propriedade rural do sul de Minas Gerais.
O quinto e último motivo é a própria natureza divina da atividade de plantar e colher os frutos da terra, mediante a atuação dos quatro elementos (terra, água, fogo, ar), com a sujeição do produto a intempéries e condições climáticas fora do controle do homem. Todo revolucionário tem horror a não estar no comando das coisas. Ele quer ser Deus. Talvez isso explique o fetiche dessa gente por carne de laboratório feita de insetos: tudo ali está sob controle de luz, umidade, temperatura e pressão.
Aos agricultores e pecuaristas de todo o país: lamento pelos ataques gratuitos de quem não produz nada. Aguentem firme, pois prego que se destaca é o que toma martelada. O sucesso de vocês é o sucesso do Brasil. Muito obrigada por colocarem comida nas mesas de nosso povo.
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